Prefeitos da região estão aflitos, pois dinheiro enviado por Lula não chega nem perto do valor para pagar o piso da enfermagem

Os gestores municipais de diversas cidades brasileiras estão diante de uma difícil situação causada pelo novo piso salarial da enfermagem, estabelecido pelo governo federal. Essa realidade não é diferente aqui na região metropolitana de Patos. O valor repassado pelo presidente Lula, porém, está longe de ser suficiente para cobrir as despesas geradas por essa nova obrigação.

Em Patos, o impacto na folha de pagamento devido ao novo piso salarial será de aproximadamente R$ 1 milhão. No entanto, o repasse do governo federal foi de apenas R$ 388.000,00, uma quantia consideravelmente inferior ao valor necessário. Essa discrepância tem preocupado os gestores municipais, que se veem diante de um grande desafio financeiro.

Diante desse cenário, há rumores de que o prefeito de Patos, assim como outros prefeitos da região, planejam uma viagem a Brasília com o intuito de se reunir com o presidente da República e buscar uma solução para esse problema financeiro. A expectativa é de que um diálogo direto com o governo federal possa trazer alternativas viáveis para lidar com a falta de recursos e garantir o cumprimento do piso salarial da enfermagem.

Além de Patos, há relatos de prefeitos em outros municípios da Paraíba que receberam repasses consideravelmente menores do que o necessário para pagar a folha de pagamento. Em alguns casos, gestores municipais receberam apenas R$ 17.000,00 do governo federal, enquanto as despesas com salários ultrapassam os R$ 150.000,00. Essa situação tem gerado desespero e preocupação entre os prefeitos, que buscam soluções urgentes para garantir o pagamento adequado dos profissionais da enfermagem.

A expectativa é de que a ida dos prefeitos a Brasília possa resultar em um diálogo produtivo com o governo federal, buscando alternativas para suprir essa lacuna financeira e garantir o cumprimento do novo piso salarial da enfermagem. Enquanto isso, os gestores municipais se encontram em uma difícil posição, enfrentando o desafio de equilibrar as contas públicas diante dessa nova realidade salarial.