Diretor do Hospital Regional de Patos explica atual situação do Complexo e tranquiliza a população em relação aos leitos de UTI para Covid-19; escute

Na manhã deste domingo, dia 16 de janeiro, com o diretor geral do Hospital Regional de Patos, Francisco Guedes, que explicou a situação da ocupação dos leitos de UTI e da Covid-19. O diretor também falou sobre a gripe H3N2 e da possibilidade de reativar alguns leitos, caso o número de internados aumente na cidade de Patos.

"Desde o momento em que o governo do estado investiu no Complexo Hospitalar Deputado Janduhy Carneiro, em estrutura de leitos de UTI e de enfermarias direcionados para a área Covid, que essa estrutura permanece de pé. […] Nós precisamos redirecionar parte dessa estrutura para atendermos as demais doenças, uma vez que o Covid havia diminuído, e alguns leitos ficaram como leitos bloqueados, por falta de paciente. Estando agora vivenciando um novo cenário, nós estamos atuando cuidadosamente e monitorando a todo instante, porque, caso seja necessário, nós iremos, à medida que for surgindo a necessidade, reabrindo esses leitos que estão temporariamente bloqueados", disse Francisco Guedes.

Sobre a disponibilização dos leitos de UTI e a situação dos casos de internação da Covid-19, Francisco Guedes afirma:

"Nós temos trinta e dois leitos direcionados de UTI para o tratamento de pacientes com Covid. Desses trinta e dois leitos, apenas cinco estavam disponíveis para paciente com Covid, ou seja, uma UTI com cinco leitos com capacidade de colocar mais um leito nela, ficando seis, está ocupada. Os demais leitos continuam bloqueados por falta de uma demanda.[…] Uma análise dos dados em relação aos pacientes com Covid, nós ainda estamos, graças a Deus, com um cenário controlado e tranquilo dentro da casa."

Por fim, o diretor geral do Complexo Hospitalar Regional de Patos esclareceu a questão dos casos de gripe H3N2, e aproveitou para tranquilizar a população patoense, pois, segundo ele, a rede de saúde municipal está muito bem assistida.

"Com esse volume crescente de pacientes com H3N2, essa nova gripe que está assolando o nosso território, alguns pacientes que estão com a problemática, se direcionam ao nosso hospital e nós estamos abraçando apenas aqueles que são pacientes que estão diagnosticados com H3N2 que encontram-se em situações mais graves.[…] Essa fase nós vamos passar por mais, diante da perspectiva, da avaliação, dos estudiosos, dos nossos secretários, passaremos por essa fase da H3N2 por mais uns quarenta dias a frente, depois teremos uma queda e uma normalidade. […] Não há necessidade de desespero. […] Nossa rede está muito bem assistida", afirmou Francisco Guedes.