À frente de apenas 5% das prefeituras, PSDB foca na interiorização do partido

Dos 223 municípios paraibanos, apenas 11 têm à frente gestores filiados ao PSDB, 16 a menos da quantidade eleita em 2020, quando a legenda saiu das urnas como o segundo maior em número de administrações na Paraíba, perdendo apenas para o Cidadania, que à época tinha o governador João Azevêdo, hoje no PSB.

Para as eleições deste ano, na tradicional sigla do grupo Cunha Lima – hoje presidida pelo deputado Fábio Ramalho, as articulações estão voltadas para a interiorização do partido, como alternativa para fortalecer as oposições para 2026.

"Nós elegemos 27 prefeitos em 2022, hoje temos 11. Estamos construindo para que o PSDB volte a ter mais de 25 prefeitos. E o mais importante, interiorizando o PSDB para um projeto grande voltado para 2026", disse Fábio Ramalho.

"Eu acho que o PSDB mostrou força em 2022. Se você observar, foi o segundo maior partido a ter votos, tivemos praticamente um empate com o PSB do governador João Azevêdo. Não temos um projeto individual dentro do PSDB, temos um projeto maior das oposições para 2026"

Baixa no ninho tucano

Ontem, a ex-deputada Léa Toscano, filiada histórica da legenda, anunciou, através de uma publicação nas redes sociais, que estava deixando o PSDB. Ela é cotada com pré-candidata à Prefeitura de Guarabira.

À Rede Mais, Ramalho disse que a saída já vinha sendo articulada desde quando o ex-deputado Pedro Cunha Lima estava à frente do partido no estado.

"A questão de Dona Léa já tinha sido conversada com Pedro Cunha Lima, uma articulação que vinha ocorrendo desde o ano passado. Mas, ainda estaremos juntos. Claro que Dona Léa tem uma grande história e continuaremos torcendo e lutando pela vitória dela, se assim ela for candidata em Guarabira. O PSDB estará ao lado dela, independente do partido que esteja", garantiu.