Pedro: "Nunca fui um populista e não será agora que eu vou ser"

"Esse movimento de alinhar o nosso projeto de Paraíba, de atuar de forma muito determinada, trouxe um fortalecimento muito expressivo da composição majoritária, deu aderência e tração. É impressionante como o clima mudou para melhor, com a junção do ´trevo da esperança´ com o ´foguete´ Efraim Filho".

A avaliação é do deputado federal e pré-candidato a governador Pedro Cunha Lima (PSDB), ao comentar para os ouvintes da Rádio Caturité FM, no final de semana, a repercussão, Paraíba afora, de sua aliança com o União Brasil, protagonizada pelo deputado e pré-candidato a senador Efraim Filho.

Na percepção de Pedro (PCL), ele vive "o melhor momento da caminhada na pré-campanha", citando como exemplo o recente giro pela região brejeira.

O ´tucano´ afirmou que "não vou prometer tudo" – durante a campanha – "porque tudo não cabe no orçamento público".

Mas ele registrou que o Estado tem em caixa, no momento, R$ 3 bilhões, que poderiam fazer a diferença na vida de milhares de paraibanos, se bem aplicados.

Ao se reportar especificamente a Campina, PCL exemplificou o caso do escritório de representação do Estado, que passou vários anos abandonado e fechado, só sendo recuperado agora "no ano das eleição".

Pedro disse que pretende aumentar, "na maior proporção possível", o efetivo da Polícia Militar, atualmente com cerca de 8 mil homens.

O pré-candidato focou na questão da educação e disse que "meu sonho, minha utopia" é que a Paraíba "tenha a melhor educação pública do país".

"A educação está na nossa alma. Quero colocar em prática o que já funciona bem. Gosto de imitar o que está dando certo", observou o deputado, se reportando à experiência exitosa colocada em prática, há anos, pelo vizinho Ceará.

No tocante à questão tributária, o ´tucano´ disse que a sua intenção é "aliviar a carga tributária", na perspectiva de o Estado "ter uma vida econômica mais aquecida".

"O poder público está sufocando os empreendedores", pontificou.

O pré-candidato disse aos ouvintes que "nunca fui um populista, e não será agora que eu vou ser".

Por fim, Pedro Cunha Lima reforçou o seu "compromisso de cortar despesas. Nosso governo terá a marca da austeridade. É uma visão que está dentro de mim, está dentro do meu mundo".

*com informações da coluna Aparte, assinada pelo jornalista Arimatéa Souza