A Secretaria de Estado da Saúde (SES) da Paraíba está orientando a aplicação de uma nova dose da vacina bivalente contra a Covid-19 para indivíduos com 60 anos ou mais e para aqueles considerados imunocomprometidos, ou seja, pacientes com mecanismos de defesa comprometidos, acima de 12 anos de idade. A medida segue a indicação do Ministério da Saúde, alinhada com o cenário epidemiológico que enfrenta o estado do Ceará devido ao surgimento de novas subvariantes da ômicron.

Conforme a recomendação, o intervalo entre a última dose do imunizante deve ser de 6 meses, e a vacina já está disponível para a população nas salas de vacinação municipais. O secretário de Estado da Saúde, Jhony Bezerra, ressalta a importância da imunização, especialmente no período festivo e de férias, quando o estado recebe um grande número de turistas, aumentando o risco de aglomerações.

Em relação ao cenário epidemiológico atual na Paraíba, não há aumento de casos da doença, resultando em uma situação estável. Não foram registrados acréscimos nos casos graves que demandem internação ou levem a óbitos. A taxa geral de positividade da Covid-19, do início de janeiro até dezembro, é de 4,92%. Além disso, o número de exames realizados por mês apresenta queda desde maio, com uma leve variação na positividade em novembro, sem representar um aumento significativo. Das 659 amostras recebidas em novembro, apenas 61 tiveram resultado detectável.

O secretário Jhony Bezerra destaca que as vacinas estão disponíveis nos 223 municípios paraibanos e incentiva a população a buscar a imunização. Ele orienta que as pessoas levem a caderneta de vacinação para que os profissionais de saúde possam avaliar se já se passaram seis meses desde a última dose.

O grupo de maior risco, que necessita de cuidados especiais, inclui idosos e imunocomprometidos, como aqueles que vivem com HIV, foram transplantados, estão em uso de imunossupressores, possuem doença renal crônica em hemodiálise, passaram por tratamento quimioterápico ou radioterápico nos últimos seis meses e indivíduos com neoplasias hematológicas.

A SES reforça a importância da manutenção de medidas não farmacológicas para a redução dos riscos de infecção ou disseminação da Covid-19, como o uso de máscaras de qualidade, boa ventilação nos ambientes, evitar aglomerações e ambientes fechados, além da higienização das mãos com álcool 70% ou água e sabão. A testagem para Covid-19 pode ser realizada a partir do segundo dia de sintomas, e em casos de persistência de sintomas gripais, mesmo após um resultado negativo, a retestagem é recomendada no quarto ou quinto dia de sintomas.